segunda-feira, 9 de junho de 2008

Coisa de quem não sabe escrever

Imagine você que eu sempre gostei de cadernos por toda a minha infância,desde quando as crianças queriam brincar de boneca,eu sempre- antes ou depois escrevia todos as informações necessárias para se recordar do momento num caderno azul que tinha.Era engraçado porque escrevia páginas e páginas detalhadamente,os acentos fugiam e as vírgulas entravam tempos depois de certos períodos.Períodos esse com gosto de infância.Não,eu não era uma mongol que só ficava em cima dos livros e cadernos,eu só gostava de escrever.Brincava de bolinha de gude,e me perdoem os meninos: eu sempre ganhava,tanto no bule quanto na pelada.
Agora,muito tempo depois dessa história toda do caderno azul e das guderas furtadas, mesmo sendo campeã,eu escrevi um roteiro que dizia assim: uma menina que trabalhava numa lanchonete,que escrevia para o jornal da faculdade e grudava seus textos no mural dessa tal lanchonete,daí um jornalista a descorbre e juntos eles fazem parte de uma organização de intervenção urbana...A história é legal?eu juro que achava legal,sério,para de rir!Até que a minha bela ex-professora de roteiro me deu uma ajuda (a meu pedido)e disse assim: que porcaria é essa? (resumidamente e em outras palavras é claro).E isso quer dizer caro leitor imaginário (já que ninguém sabe de sua existência meu caro blog),eu sei que deve estar rindo ou achando a idéia legal e querendo roubá-la,não me importa,pode ficar com ela,a leve para casa e faça um bom proveito, pois quando eu aprender a escrever e ganhar um prêmio de melhor roteiro dedicarei esse a minha primeira e simpática professora de roteiro cujo nome vocês descobrirão somente no ato, e dedicarei à todos vocês de quem gostaria nomes e telefones para agradecer pessoalmente e a falta de tempo que o fizeram ler essa merda toda que eu escrevi.
Bem,quando eu abrir as cortinas pro favor gritem o meu nome.

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