quinta-feira, 22 de abril de 2010

barata não é morte

se um dia você acreditar em alguém, fuja. os pássaros voam em bando mas sempre estão só. arroz e feijão não conquista. dormir com televisão ligada gasta energia. batata assando não é bom sinal. vontade dá e às vezes não passa. da janela sempre dá pra ver o que estar por vir. vou andando pelo caminho e ouço. ouço tudo, leio tudo, cheiro tudo, vejo tudo, só não guardo 100% na memória. o que cabe é o que eu sinto. lembro, relembro, matuto. tento dormir e quase sempre falo o que não quero ou fico simplismente em silêncio quando era pra ser diferente. durmo. deixo o feijão queimar, o pássaro voar, a vontade se esconder. leio, ouço, vejo, penso ou não. deixo deixar. durmo. sonho. mas barata não é morte.

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